Postado por auri em 22/dez/2006 1 comentário
Ontem, eu e Marcilene pegamos a estrada e fomos bater no Canindé. Mais precisamente na casa da mãe Rita. Iago, Nina e Aurilene aguardavam nossa chegada para voltarem à Fortaleza. Foi minha primeira viagem como motorista que ultrapassou os 100Km. São 125 Km pra ir e 125 pra voltar. Amei. Saímos às 16:28 e o sol estava bem na cara. À medida que ele descia, ficava mais intenso e o alaranjado me cegava. Deu uma dor de cabeça. Pra resolver a situação, Marcilene pendurou uma camiseta no retrovisor. Ficou enfeitado que só carro de romeiro, mas funcionou.
E para a dor de cabeça, ela vasculhou minha bolsa, encontrou uma maçã e um Coristina D. Limpou a fruta com um guardanapo até ficar lustrada. Tirava napos com os dentes e botava na minha boca.
Entre estas mordidas, enfiou o comprimido e seguiu com um pedaço da maça. Enguli um e mastiguei o outro. Em minutos a dor aliviou. E o sol finalmente desistiu de me importunar. Vencemos o Sol com um comprimido e uma maçã.
Postado por auri em 20/dez/2006 1 comentário
Postado por auri em 20/dez/2006 Comentar
Bom, quem acreditar e não acreditar em Papai Noel, que leia isto.
Ele já está todo vermelhinho, vestidinho, engomadinho, arrumadinho, de gorro e luvas vestido. E se foste um bom menino ou uma boazuda durante o ano que parece, finalmente, vai acabar, tenho uma chance pra te oferecer.
Basta você fechar os olhos e desejar do fundo da alma aquele sonho impossível. Abrir um bloco de notas qualquer e escrever pro carinha de vermelho e branco. Alguém sabe o e-mail dele? Eu também não. Mas do jeito que a internet é cheia de loucos, deve ter alguém lendo a caixa posta noel@hotmail.com. Duvida? Escreve!
Coca-colas de lado, ele está em algum lugar de Itaitinga, bem perto de você. Então, não se acanhe. Põe no dele, que o meu já tá cheio. O saco do velhinho aguenta.
Quem quiser algo mais palpável, bota no do Paulo Afonso, que é cheio de juventude e ainda aguenta. Como se pode ver aí na foto, ele também já vestiu a fantasia e encarnou o velhinho. Ouvi dizer que também está enchendo o saco eletrônico < mailto:pauloafonso13@secrel.com.br > de desejos. Bote o seu também.
ô ô ô
Postado por auri em 19/dez/2006 Comentar
Meus filhos não gostam de café. Nunca dei pra eles. O pai me convenceu de que faria mal. Leite era melhor. Eu, que nunca bebi leite a não ser o dos peitos de minha genitora, achei que ele pudesse ter razão. Não sei se eles um dia terão uma lembrança forte de mim como tenho da minha mãe. Não sei.
Tenho o hábito de andar com papel e livros na bolsa. Ela me botava pra sentar em cima da grande mesa de madeira pra encher o caderno com cruzinhas. Morávamos no interior de Canindé. Num lugar que devia ter uns 100 habitantes espalhados pelas margens do Rio Curu. Vazante, assim era chamado e ficava a 4 horas de viagem do centro de Canindé. E ensinava o be-a-bá para os filhos dos vizinhos. Sempre me lembro dela reclamando que não pudera estudar. Seu pai não permitira. Tinha que ajudar na colheita de algodão.
Postado por auri em 18/dez/2006 Comentar
O anexo da Assembléia Legislativa do Ceará, prédio novinho em folha, ficou pronto. Ou quase pronto. Se você descer pela Rua Barbosa de Freitas, vai visualizar seu lado acabado. Com todas as vidraças postas, calçada arrumada, estacionamento completo e jardim verde e gramado. Aliás, foi o jardim mais rápido que já vi. Em três dias, os funcionários de uma companhia especializada transformaram um monte de terra em um belo gramado com plantas crescidas, verdejantes e cheias de folhas a balançar ao sabor do vento. Ficou lindo!
À propósito: O nome do prédio é o mesmo do pai do dito presidente da instituição. Alguém já viu este filme?
Postado por auri em 18/dez/2006 2 Comentários
Hoje de manhã cheguei pra trabalhar e encontrei minha caixa postal cheia de SPAM. Para minha surpresa, dentre anúncios de porcarias que eu nunca vou precisar e um convite para o Encontro Nacional de Nota Fiscal, um artigo de um amigo meu.
Publicado em um revista de meio ambiente, o texto chega a ser poético, se não fosse documental. Paulo Afonso, um jornalista experiente e um ambientalista convicto e praticante tem o dom de transformar em emoção um conjunto de palavras escolhidas cautelosamente.
Vivendo em um lugar hostil e de onde a maioria sai com tristeza, ele consegue a proeza de nos mostrar como lá pode ser um bom lugar pra se viver. Como existe esperança e beleza até mesmo no desespero, na pobreza e na isolação. Tenho orgulho de ter conhecido e poder chamar este maravilhoso ser humano de amigo.